Cirurgião-dentista com formação acadêmica em Odontologia (Universidade Paulista), Especialista em Disfunção Temporo Mandibular e Dor Orofacial (UNIFESP) e Pós-Graduado em Cirurgias Avançadas, é diretor técnico da Simplan Implante Dentário CROSP 72396
oje, vamos continuar nossa conversa sobre prótese fixa sobre implante, uma excelente opção para
reposição parcial ou total dos dentes. Conforme disse na coluna anterior, existem
quatro tipos. Vamos às especificações e indicações:
Implantes convencionais São os implantes mais utilizados hoje e atendem a necessidade da maioria dos pacientes.
Implantes curtos São os utilizados em regiões onde o paciente não possui quantidade de osso suficiente para colocação dos implantes convencionais e não quer fazer enxertos.
Implantes pterigóide São os implantes fixados na região posterior da maxila e possuem um comprimento de 18 a 21 mm (são maiores que os convencionais). São indicados para pacientes que perderam muito osso ao longo dos anos (explico para vocês em uma das próximas colunas) e somente podem ser realizados na parte superior da boca.
Implantes zigomáticos São os implantes fixados no osso zigomático, popularmente conhecido como “maçã do rosto”. São indicados para pacientes que tiveram reabsorções ósseas severas em toda a maxila. Só podem ser feitos na parte superior da boca e o procedimento é realizado somente no hospital, com anestesia geral. É um dos tratamentos mais requisitados e mais seguros para o paciente com perda óssea avançada.
Lembrando que somente um profissional cirurgião-dentista está apto para indicar o melhor procedimento, pois cada caso é um caso e deve ser analisado cuidadosamente. Os implantes
não têm contra-indicação e podem ser realizados até mesmo em pacientes cardíacos ou diabéticos. Contudo, volto a dizer: sempre após uma cuidadosa avaliação.
Espero que essa breve explicação tenha ajudado a esclarecer mais sobre o assunto. Caso tenha dúvidas ou queira
sugerir um tema para a próxima coluna, por favor, me escreva. Até a próxima coluna.