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Coluna 26

Memória no processo de envelhecimento saudável (parte 1)
O que é memória? Esta pergunta parece simples de ser respondida e a resposta é quase sempre imediata: é lembrar-se de algo! Mas será que é apenas isso?
Por: Thais Bento Lima e Eva Bettine
Thais Bento Lima (esq) e Eva Bettine (dir), Gerontólogas pela USP (Universidade de São Paulo) e Presidentes da ABG (Associação Brasileira de Gerontologia), são colunistas convidadas do Portal
Fale com o colunistaFale com o colunista
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foto colunasque é memória? Esta pergunta parece simples de ser respondida por qualquer pessoa, mesmo para leigos. Ao sermos questionados sobre o que é “memória”, a resposta é quase imediata: é lembrar-se de algo!

No entanto... será mesmo que “memória” é o ato de lembrarmos de algo? Sim, claro! Mas apenas isto? Para podermos lembrar algo, necessitamos que a informação da lembrança tenha sido apresentada a nós anteriormente. Portanto, é necessário que nós tenhamos aprendido aquela informação em algum momento de nossas vidas!

Mas agora surge outro problema: se, para lembrarmos, temos que ter aprendido a informação em algum momento de nossas vidas, então onde está a lembrança dos conteúdos dados nas aulas de matemática, das fórmulas de química, dos nomes complicados da biologia e das regras do português?

Bom, se esta pergunta acima faz sentido a você, leitor, significa que você está começando a entender o que é “memória”! Afinal, significa que conseguiu entender que ainda falta alguma coisa para podermos definir, de fato, “memória”.

Realmente, para que possamos lembrar algo, é necessário que tenhamos sido apresentados a esta informação previamente. Mas, mais do que ter aprendido a informação, temos que ter captado esta informação! Ou seja, temos que ter armazenado esta informação!

Portanto, a memória pode ser definida como o aprendizado, o armazenamento e a evocação – ou lembrança – de informações que já nos foram apresentadas ao longo da vida!

Ora, agora faz sentido! Se eu não tiver aprendido algo, não terei como armazenar em minha memória e muito menos lembrar! Se eu tiver aprendido, mas não tiver armazenado o conteúdo na memória, também não terei o que lembrar! E se eu tiver aprendido, armazenado, mas não for capaz de trazer estas informações à mente, também não terei lembranças... Portanto, a memória é uma tríade, um tripé, que só faz sentido quando todos estes elementos estão presentes! Pronto! Agora sabemos o que é “memória”!

Nós temos vários tipos de memória

Precisamos aprender, também, que a memória pode ser dividida quanto ao tempo de duração! Então ela pode ser memória de curtíssima duração (dura poucos segundos, por exemplo, o valor de uma compra que acabamos de fazer); memória de curta duração (dura algumas horas... a propósito, o que você comeu no café da manhã? Esta é sua memória de curta duração!) e memória de longa duração (dura dias, anos e até a vida toda!).

Além da divisão temporal da memória, há outras divisões – ou subsistemas – que utilizamos mesmo sem saber. Como exemplo, podemos citar a “memória de procedimento” e a “memória semântica”. Embora os nomes sejam complicados, a definição é bastante simples.

A “memória de procedimento” é a memória usada de maneira automática por cada um de nós, sem necessitar de muito esforço para realizar: o ato de andar de bicicleta ou de dirigir um carro são exemplos dessa memória. Ao andar de bicicleta, nós não necessitamos pensar o tempo todo que é preciso pedalar, equilibrar, virar o guidão, etc. Tudo isso é feito de maneira “automática” pelo nosso cérebro.

Já a “memória semântica” é composta por fatos e coisas que aprendemos ao longo da nossa vida, como os fatos históricos, o nosso vocabulário, os acontecimentos da nossa vida.

Não se esqueça: manter a memória preservada é importante para a promoção da independência e autonomia das pessoas, e isto colabora para se alcançar um envelhecimento saudável.

Na próxima coluna, voltaremos falando sobre o que é comprovado que se perde e o que não se perde em termos de memória ao longo da vida. Depois, falaremos sobre estratégias – truques – que a gente pode usar para dar uma mãozinha para a nossa memória! Até a próxima.

Fotos/ilustrações: divulgação

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Especialistas garantem: treinar o cérebro e exercitar a memória ao longo da vida trazem benefícios para a saúde mental, ajudam na falta de atenção e ainda evitam doenças degenerativas, como Alzheimer e alguns tipos de demência
http://www.hojeemdia.com.br/minas/memoria-sempre-ativa-com-a-ajuda...
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Organização sem fins lucrativos que reúne bacháreis e estudantes de Gerontologia e demais profissionais interessados na área de estudo do envelhecimento humano e da velhice
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