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Saúde e Equilíbrio > Bem-estar
Bem-estar em todas as idades
Coluna 25
A importância da memória na saúde emocional
Nossa memória nos orienta no tempo e no espaço e nos diz quem somos. Ela define nossa identidade, pois nos recorda do que gostamos e das escolhas que fizemos
Psicóloga com especialização em Psicosíntese, terapeuta individual e de grupo, coordenadora do projeto ‘Permitir-se’, formação holística de base (UNIPAZ), é colunista convidada do Portal Terceira Idade
odos os dias, recebemos
milhares de informações, e o processamento delas pelo nosso
cérebro é um sistema super inteligente, com tecnologia de ponta. Esse é um processo do qual não participamos diretamente, pois não escolhemos os critérios pelos quais as informações serão guardadas.
No entanto, nossa memória exerce um papel fundamental na manutenção da saúde psíquica, pois ela nos dá
referências – orientação espacial, colocação no tempo dos fatos, inserção em grupos sociais, etc. –, nos diz
quem somos, ou seja, define a identidade de cada um, pois nos recorda do que gostamos, das escolhas que fizemos.
A memória preservada é tão importante que, sem ela, não nos reconheceríamos no espelho, não saberíamos voltar para casa, não conseguiríamos nos trocar sozinhos, pois não teríamos “os caminhos” de como nos vestir.
Com o
avançar da idade, é natural que tenhamos algumas dificuldades para armazenar fatos novos (memória recente), ou acessar informações antigas (memória remota). Quando isso acontecer, o mais importante é
manter a calma, e aos poucos, trazer a informação desejada.
A memória também precisa de exercícios
Podemos exercitar todos os dias nossa memória com pequenos exercícios, como prestar atenção nos móveis de nossa sala, assim como nos detalhes que compõem a decoração, passando os olhos por todo o cômodo lentamente. Fale em silêncio, onde está o que. Por exemplo: o sofá amarelo está do lado esquerdo da mesa de madeira clara. Depois que “fotografar” todos os móveis, feche os olhos e tente
lembrar-se de cada detalhe.
Outra atividade interessante, que pode ser feita também com os membros da família, é montar a
árvore genealógica, colocando os nomes dos antepassados, as profissões de cada um, com quem se casaram, onde moravam, etc. Esses podem ser
momentos agradáveis, inclusive inserindo os netos que participarão da história do idoso. Colocando
informações antigas no cenário atual, a pessoa vai exercitando o cérebro, e ajudando a manutenção da memória.
Aprender novas habilidades é muito importante para treinar a mente, pois estimula as
conexões cerebrais. Vale aprender informática, uma língua estrangeira, um trabalho manual. A leitura é, também, uma excelente ferramenta para uma boa memória.
Às vezes, idosos que têm poucas atividades, ou seja, que não são estimulados com novos desafios, desenvolvem
apatias, crises de mau humor, e até estados depressivos. Nessas fases, podem valorizar apenas o passado. É muito importante, então, propor
tarefas que possam trazer mais prazer, maior interatividade e movimento para essa pessoa, pois movimento oxigena tanto a mente como o corpo.
UOL > Revista Viva Saúde > Bem-Estar
A importância dos sonhos para a saúde física e mental Frequentemente associados a fantasias, os sonhos possuem uma importância real para a saúde: eles auxiliam na fixação da memória, revelam traços importantes do nosso estado emocional e podem fornecer boas ideias para os problemas do dia a dia
http://revistavivasaude.uol.com.br/bem-estar/a-importancia-dos-sonhos...
UOL > Como tudo funciona > Saúde > Cuidados com a saúde
Efeitos do envelhecimento na memória Você está em um evento comercial e vê um colega do outro lado da sala. Conforme ele anda em sua direção, você de repente percebe que não consegue se lembrar do nome dele...
http://saude.hsw.uol.com.br/memoria-humana4.htm
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odos os dias, recebemos
milhares de informações, e o processamento delas pelo nosso
cérebro é um sistema super inteligente, com tecnologia de ponta. Esse é um processo do qual não participamos diretamente, pois não escolhemos os critérios pelos quais as informações serão guardadas.
Com o
avançar da idade, é natural que tenhamos algumas dificuldades para armazenar fatos novos (memória recente), ou acessar informações antigas (memória remota). Quando isso acontecer, o mais importante é
manter a calma, e aos poucos, trazer a informação desejada.
Outra atividade interessante, que pode ser feita também com os membros da família, é montar a
árvore genealógica, colocando os nomes dos antepassados, as profissões de cada um, com quem se casaram, onde moravam, etc. Esses podem ser
momentos agradáveis, inclusive inserindo os netos que participarão da história do idoso. Colocando
informações antigas no cenário atual, a pessoa vai exercitando o cérebro, e ajudando a manutenção da memória.
