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Bem-estar em todas as idades
Coluna 37
Ficamos mais intolerantes com o avançar da idade?
No convívio do dia a dia com nossos entes queridos é que surgem as pequenas implicâncias. Precisamos entender que o humor vai mudando ao longo da vida, que limites físicos e psicológicos se instalam silenciosamente
Psicóloga com especialização em Psicosíntese, terapeuta individual e de grupo, coordenadora do projeto ‘Permitir-se’, formação holística de base (UNIPAZ), é colunista convidada do Portal Terceira Idade
É mais fácil sinalizarmos para os familiares o que nos incomoda oferecendo sugestões, do que disparar a lista de críticas
icamos mais intolerantes com o avançar da idade? Temos menos paciência com as situações cotidianas? Aquelas que não nos irritavam antes?
No convívio com nossos entes queridos, com a família, justamente na rotina do dia a dia, é que surgem as implicâncias, as pequenas brigas, ou chateações. Às vezes, esses aborrecimentos se estabelecem entre as pessoas, por motivos pequenos: onde um deixou a toalha de banho, porque o outro não fechou a porta do armário, ou porque alguém na casa está ouvindo música num volume muito alto, etc.
Também acontecem conflitos quando um membro da família se aposenta e passa mais tempo em casa, alterando a rotina de quem já estava lá. Lógico que a dinâmica familiar mudou e, dependendo do temperamento das pessoas, o convívio pode ser mais ou menos tenso.
Diálogo para estabelecer novos contratos
Em qualquer situação, vale o diálogo, a conversa aberta e franca para estabelecer novos contratos. É mais fácil sinalizarmos para os familiares o que nos incomoda oferecendo sugestões, do que disparar a lista de críticas. Quem se coloca como “dono da verdade”, de forma inflexível, acaba se isolando, pois as outras pessoas também querem ser ouvidas, compreendidas.
Às vezes, ouço pessoas mais maduras dizendo que já suportaram muito na vida, que já aguentaram bastante e que, agora, na melhor idade, são mais livres, portanto, não precisam ouvir certas coisas.
Precisamos entender que o humor vai mudando ao longo da vida, que limites físicos e psicológicos se instalam silenciosamente. Se estamos sentindo dores pelo corpo, ou insegurança quanto a ficar sozinhos, se estamos sem atividades prazerosas ou desafiadoras, talvez sem que percebamos, nos tornamos rabugentos, sensíveis.
Mente ativa, corpo em movimento e amizades
Mais do que nunca, é fundamental manter a mente ativa, o corpo em movimento, mesmo em menor ritmo, sem deixar de lado os contatos sociais. Converse com antigos amigos, chame-os para um café, entre nas redes sociais, faça cursos.
Conviver, compartilhar ideias e ações, não é tarefa fácil, em nenhuma idade, pois o ser humano tende a ser egoísta, e cada um tem uma mania. No entanto, somos todos dependentes uns dos outros, e aprendemos muito com as diferenças . São elas que nos fazem crescer,questionar, reciclar nossos pensamentos.
Que tal exercitar mais tolerância e paciência? Que tal experimentar viver em paz? Pense nisso.
Fotos/ilustrações: divulgação
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