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Saúde e Equilíbrio > Bem-estar
Bem-estar em todas as idades
Coluna 30
Robô cuida de idosos que moram sozinhos
Através de um software de reconhecimento de fala, o robô Kompai responde gentilmente às perguntas e ainda pergunta ao usuário se ele tem certeza do que solicitou
O robô responde que horas são, vai até a cozinha checar a lista de compras do supermercado e até entra em contato com o geriatra responsável
Observação: O vídeo está em em inglês, sem legendas. No entanto, as imagens são bastante intuitivas
amos voltar um pouco no tempo, para a época em que, quando crianças, assistíamos ao
desenho animado dos Jetsons – exibido, inicialmente, no Brasil pela TV Excelsior de 1962 a 1963. Lembra-se da
simpática robô “Rose”, que fazia todas as tarefas domésticas da casa sozinha, bastando solicitar tudo com um simples comando de voz?
Naquela época, achávamos que essa tecnologia talvez viesse a fazer parte do nosso dia a dia num
futuro distante, e que, talvez, nós não chegássemos a ver isso acontecer... Parece que a ficção se tornou realidade a tempo de podermos usufruir dela.
“Bom dia, em que posso ajudar?”
A
Robosoft, empresa de tecnologia localizada em Lyon, na França, criou uma versão real da “Rose”, o
Kompai, desenvolvido para cuidar de idosos que moram sozinhos.
Ele (ou ela, como preferir) ‘aprende’ a entender seus comandos de voz após um breve ‘treinamento’ de leitura de alguns textos disponibilizados na tela do robô.
Através de um software que simula muito bem inteligência artificial, o robô passa a interagir com o seu futuro proprietário como se fosse uma pessoa – sem aquela ‘fala mecânica’, típica do que esperamos de um robô. Todas as tarefas são realizadas com auxílio de um grande monitor que fica na frente do Kompai.
O idoso pode perguntar as horas, pedir para o robô ir à cozinha – ele memoriza os cômodos, as distâncias e o mobiliário da casa para se locomover –, pedir-lhe para
checar a lista de compras do supermercado e até entrar em
contato com o geriatra responsável.
O contato com o médico é feito quando o idoso fala “não me sinto bem” e o robô começa uma série de perguntas para que o médico possa saber o que sugerir. Após o envio da mensagem para o médico, por
e-mail, o mesmo pode fazer uma chamada de vídeo com o idoso.
O mais interessante é que o robô Kompai responde gentilmente às perguntas e ainda pergunta para o usuário se ele tem certeza do que solicitou.
Bem, o Kompai ouve e entende, fala como se fosse uma pessoa, anda sozinho pela casa, entra em contato com os médicos cadastrados em sua memória, mas
ainda não tem braços e mãos para poder realizar as tarefas domésticas mais árduas, como lavar a louça, por exemplo.
Mas, pelo jeito que anda a tecnologia, acho que não teremos que esperar muito tempo para vermos nossa
“Rose” completa acontecer...