Geriatria ainda é uma área nova no Brasil. Ela tem crescido em importância porque a população brasileira está envelhecendo rapidamente. Hoje, o País tem aproximadamente
23 milhões de idosos, número que vai dobrar, provavelmente, nos próximos 40 anos. Isso traz um
desafio maior no cuidado da saúde desta população.
A afirmação é do Dr. Ronaldo Delmonte Piovezan, Geriatra do Instituto do Sono da
Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Em entrevista exclusiva ao Portal Terceira Idade, o geriatra falou sobre a importância desta especialidade médica, ainda pouco conhecida entre a maioria das pessoas.
“Muitas pessoas, por não terem cuidado da saúde, chegam aos 60, 70 ou 80 anos muito doentes. No entanto, existem idosos com
90 anos que têm ótima capacidade física, praticam esportes, são dinâmicas, com boa memória e cognição. Você pode prevenir-se e evitar problemas futuros, começando a ir ao Geriatra com
40 ou 50 anos de idade”, explica.
A velhice não é uma doença
A velhice carrega um simbolismo muito negativo, do ponto de vista histórico, cultural, psicológico, social e econômico. “Na medida em que estamos evoluindo para um padrão de vida diferente, onde se busca mais qualidade de vida, os atuais recursos de saúde e tecnologia fazem com que o idoso possa ser mais
útil e importante para a sociedade”, enfatiza.
Alimentação como forma de prevenção
Segundo o Dr. Ronaldo, o tipo de alimentação influi na prevenção de doenças e do envelhecimento precoce. O idoso tem
particularidades com relação à nutrição, desde a deglutição, mastigação, paladar, apetite, digestão, absorção dos alimentos e alterações do hábito intestinal. Todo este conjunto de fatores leva a uma dificuldade para o idoso
digerir e se alimentar adequadamente.
Cerca de 50% dos idosos têm alguma deficiência nutricional de pelo menos 3 nutrientes. “Isso faz com que nós recomendemos uma
alimentação mais adequada, ou o uso de produtos que forneçam uma
suplementação nutricional, que varia de acordo com a incapacidade que o idoso tem se alimentar ou digerir alimentos adequadamente”, completa.
Longevidade e qualidade de vida
A ideia de que, quando se tem longevidade, perde-se qualidade de vida ou, do outro lado, tendo-se qualidade, perde-se longevidade, é
errônea, mas ainda muito comum.
“O que eu aprendi com os idosos é que ambas caminham juntas. Ou seja, a qualidade de vida que eu tenho vai me dar mais longevidade e, seu tiver uma longevidade de uma forma adequada, poderei ter mais qualidade de vida também. Essa é a busca atual da ciência e da medicina”, conclui.
Assista à entrevista clicando no vídeo acima.
Vídeo: TV Portal Terceira Idade
Fotos/ilustrações: divulgação
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