egundo a
FUNAI – Fundação Nacional do Índio, dos 5 milhões de índios existentes na época do descobrimento, existem, atualmente,
cerca de 460 mil.
Reduzidos demográfica e sistematicamente, sujeitos a pressões crescentes das frentes de expansão econômica que avançam sobre as terras e os recursos naturais, o futuro dos povos indígenas no Brasil é ainda incerto.
Quinhentos anos após o descobrimento, o Brasil ainda desconhece a imensa diversidade de povos indígenas que vivem no País. Estima-se que hoje existam aproximadamente
210 povos, com vários graus de contato, com aproximadamente
170 línguas e dialetos, distribuídos em todo território brasileiro.
Alguns povos foram descobertos pela FUNAI e conseguiram reconstituir sua própria sociedade. Os índios que hoje vivem no País não falam apenas o tupi-guarani, tronco lingüístico que abrange 30 nações indígenas, mas cerca de 170 línguas diferentes, como o Português.
Não devemos esquecer que a atenção às comunidades indígenas é de competência da União, e nós, de alguma forma, temos o dever de
ficar atentos a essa responsabilidade de instituir novas políticas públicas que atendam essas organizações, promovendo o reconhecimento da
cidadania indígena e, dessa maneira, garantindo o equilíbrio com o meio ambiente e a qualidade de vida desses povos magníficos.
Hoje, com novas informações e globalizados como estamos, temos a consciência de que esses povos nos deixaram forte herança cultural nos
alimentos, tendo ensinado o europeu a comer: mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica; nos
objetos, suas redes e jangadas, canoas, armadilhas de caça e pesca; no
vocabulário: em topônimos (origem de um nome geográfico) como Curitiba, Piauí, etc; em nomes de frutas nativas ou de animais: caju, jacaré, abacaxi, tatu. Ensinaram algumas
técnicas como o trabalho em cerâmica e o preparo da farinha, tecer fios e criar adornos.
Tal riqueza expressa a grande diversidade cultural existente em nosso País. Dentre tantas, destacamos algumas conhecidas.
Existem, atualmente, cerca de 5 mil indígenas vivendo nas 28 aldeias no estado de São Paulo. Os povos
Guarani, Terena, Kaigang e Krenak estão espalhados em comunidades na região centro-oeste, no Vale do Ribeira, na capital, além do litoral norte e sul.
Há índios que moram e trabalham na capital, mas não vivem em aldeias nem têm terra definida. É o caso dos
Pankararu. São mais de 1.500 índios originários de Pernambuco e que estão na capital há muitos anos. Além dos Pankararu, moram na região metropolitana de São Paulo os
Fulniô, Xavante, Xucuru, Xucuru-Kariri e
Pankararé.
Clique aqui para conhecer, na
continuação desta matéria, um pouco mais sobre as histórias e especialidades de alguns dos povos indígenas em nosso País (com textos e fotos de cada povo). Até a próxima.
A designer de biojóias Lou Segatte expõe seu artesanato todos os domingos na Feira Omaguás, localizada na Praça dos Omaguás, São Paulo, SP (a praça fica na Av. Pedroso de Morais, próxima a Rua Cardeal Arcoverde)
Você pode conferir sua página no site da feira:
Arte na Praça Omaguás > Expositores > Lou Segatte http://www.feiraomaguas.com/cms/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=75
E-mail:lousegatte@hotmail.com Contato: (11) 9269-0377