| No dia 9 de março, vários países, entre eles, o Brasil, celebraram o Dia Mundial do Rim |
| O tema deste ano
foi “Doença Renal e Obesidade”. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro,
foi iluminado com as cores azul e vermelho, chamando a atenção para a Doença Renal Crônica (DRC), que atinge um em cada dez adultos no mundo |
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Para 2017, o tema do Dia Mundial do Rim será “Doença Renal e Obesidade. Estilo de vida saudável para rins saudáveis”. Neste ano o foco é alertar a população com relação à obesidade |
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 o dia
9 de março, vários países, entre eles, o Brasil, celebraram o Dia Mundial do Rim com ações que visaram divulgar as informações referentes a prevenção das doenças renais.
 No Brasil, o Cristo Redentor, no Corcovado, na Zona Sul do Rio, foi iluminado com as cores azul e vermelho, chamando a atenção para o enfoque da Doença Renal Crônica (DRC).
O tema deste ano foi “Doença Renal e Obesidade. Estilo de vida saudável para rins saudáveis”. Estiveram presentes membros da Sociedade Brasileira de Nefrologia, médicos, equipes multidisciplinares do tratamento renal e crianças transplantadas da Fundação do Rim.
DRC atinge um em cada dez adultos no mundo
A doença renal crônica é a perda progressiva e irreversível da função dos rins. O órgão que filtra o sangue deixa de filtrar, acumulando excesso de sódio, potássio, ureia, creatina e líquidos. Um rim saudável filtra 180 litros de sangue por dia, já com a doença sua função diminui entre 20% a 30%. Além de filtrar o sangue, os rins são importantes para manter o equilíbrio de líquidos e sais do organismo.
A hipertensão e o diabetes, simultaneamente com o envelhecimento, são os principais fatores de agravo para desenvolver a doença renal crônica, que atinge um em cada dez adultos no mundo, segundo pesquisas. A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) incentiva os provedores de saúde a incorporar testes ou marcadores de dano renal em pacientes com risco, especialmente hipertensos e diabéticos, e estimulam as pessoas a manter estilos de vida saudáveis.
Os danos que essas duas doenças causam nos rins são permanentes e, por isso, é de supra importância mantê-las sob controle. A hipertensão danifica os rins porque o sangue passa com mais dificuldade pelos vasos. Já os diabéticos tendem a perder proteína pela urina, o que também acarreta em lesões.
Detectando a doença
Para detectar a doença renal crônica, os especialistas indicam realizar periodicamente exames de sangue e de urina, e medir a pressão arterial, em especial entre a população de risco, como hipertenso, diabéticos, maiores de 65 anos, aqueles que tenham passado por algum episódio cardiovascular, familiares de portadores de doenças renais, fumantes e pessoas sedentárias.
No início, a doença não possui sintomas e adota um tratamento conservador, com medicamentos orais, como diuréticos e remédios que tenham cálcio e potássio. Porém, em etapas onde a doença está em estágio avançado, a pessoa pode necessitar de diálise ou hemodiálise que substitui a função renal e até mesmo de um transplante de rim.
Prevenindo a DRC
Mudar alguns hábitos, como, realizar atividade física regular, evitar o sobrepeso e a obesidade, não fumar, adotar uma dieta saudável, comer alimentos com pouco sal e pouco açúcar, evitar alimentos gordurosos, além de medir regularmente a pressão arterial podem prevenir a hipertensão e o diabetes tipo 2, e, em caso de sofrer destas doenças, deve mantê-las sob constante controle, para evitar que levem, também, a lesões nos rins.
Mudanças na rotina, nos hábitos diários e alimentares também devem ocorrer neste período. Juntamente ao tratamento médico, essas adaptações à atual condição são importantes para garantir uma qualidade de vida do paciente.
Fotos/ilustrações: divulgação |
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