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Arte e Cultura
Anteriores 15/01/10: Cultura
Índios do Brasil: Quantos eram? Quantos restaram?
(continuação)
Por: Lou Segatte
Designer de biojóias e colunista convidada do Portal Terceira Idade
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eja, abaixo, um pouco mais sobre as histórias e especialidades de alguns dos povos indígenas em nosso País.

 
Guarani:
A população Guarani é a mais populosa do estado. Apesar da proximidade junto à população urbana, o índio Guarani ainda preserva muito sua cultura. Historicamente, esse povo sempre habitou o litoral brasileiro, do Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro. No entanto, a FUNAI não tem estimativa sobre o percentual de índios dizimados ao longo dos anos.
Aimoré:
Grupo não-tupi, também chamado de Botocudo, vivia do sul da Bahia ao norte do Espírito Santo. Grandes corredores e guerreiros temíveis, foram os responsáveis pelo fracasso das capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo. Só foram vencidos no início do Século XX.
Avá-Canoeiro:
Povo da família Tupi-Guarani que vivia entre os rios Formoso e Javarés, em Goiás. Em 1973, foram pegos "a laço" por uma equipe chefiada por Apoena Meireles, e transferidos para o Parque Indígena do Araguaia (Ilha do Bananal) e colocados ao lado de seus maiores inimigos históricos, os Javaé.
Bororós:
Também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororós Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do século XVII, os jesuítas espanhóis fundaram várias aldeias de missões. Muito amigáveis, serviam de guia aos brancos, trabalhavam nas fazendas da região e eram aliados dos bandeirantes. Desapareceram como povo, tanto pelas moléstias contraídas, quanto pelos casamentos com não-índios.
Caeté:
Os deglutidores do bispo Sardinha, viviam desde a Ilha de Itamaracá até as margens do Rio São Francisco. Depois de comerem o bispo, foram considerados "inimigos da civilização". Em 1562, Men de Sá determinou que fossem "escravizados todos, sem exceção".
Caiapós:
Explorando a riqueza existente nos 3,3 milhões de hectares de sua reserva no sul do Pará (especialmente o mogno e o ouro), viraram os índios mais ricos do Brasil. Movimentaram cerca de 15 milhões de dólares por ano, derrubando, em média, 20 árvores de mogno por dia e extraindo 6 mil litros anuais de óleo de castanha. Quem iniciou a expansão capitalista dos caiapós foi o controvertido cacique Tutu Pompo (morto em 1994). Para isso, destituiu o lendário Raoni e enfrentou a oposição de outro caiapó, Paulinho Paiakan.
Carijó:
Seu território estendia-se de Cananéia (SP) até a Lagoa dos Patos (RS). Vistos como "o melhor gentio da costa", foram receptivos à catequese. Isso não impediu sua escravização em massa por parte dos colonos de São Vicente.
Goitacá:
Ocupavam a foz do Rio Paraíba. Tidos como os índios mais selvagens e cruéis do Brasil, encheram os portugueses de terror. Grandes canibais e intrépidos pescadores de tubarão. Eram cerca de 12 mil indivíduos.
Marubo:
Só foram contactados há aproximadamente 150 anos e é a maior etnia do Vale do Javari. Os Marubos ainda conservam sua cultura e língua e parece resultar da reorganização de sociedades indígenas dizimadas e fragmentadas por caucheiros (aqueles que extraem borracha do caucho) e seringueiros no auge do período da borracha. No ano 2.000, sua população era de 239 indivíduos.
Maku:
Não há uma autodenominação adotada pelo conjunto dos Maku. Na verdade, eles se dividem e vagam nos divisores de água, estabelecendo-se temporariamente onde encontram condições ecológicas favoráveis à caça e adequadas ao modo como eles resolvem seus conflitos internos: “quando a gente se desentende, a gente se espalha no mato e fica lá até a raiva passar”, relata um índio Maku. Na década passada sua população era de 2.548 indivíduos.
Sateré-Maué:
Inventores da cultura do Guaraná, essa etnia domesticou a trepadeira silvestre e criou o processo de beneficiamento da planta, possibilitando que, hoje, o guaraná seja conhecido e consumido no mundo inteiro. No ano 2.000, eram aproximadamente 7.134 indivíduos.
Yanomami:
Para esses povos, Urihi, a terra-floresta, não é um mero espaço inerte de exploração econômica. Trata-se de uma entidade viva. Diz o nativo que “Não distante, a terra-floresta será destruída. Então, os riachos sumirão, a terra ficará friável (que se fragmenta facilmente), as árvores secarão e as pedras das montanhas racharão com o calor. A terra-floresta se tornará seca e vazia .Os xamãs (indivíduos escolhidos pela comunidade para a função sacerdotal) não poderão mais deter as fumaças-epidemias e os seres maléficos que nos adoecem. Assim, todos morrerão”. No Brasil, estão em torno de 11.500 indivíduos e, na Venezuela, em torno de 15.000 indivíduos.
Baniwa:
São exímios na arte e técnica da fabricação de cestas ou cestos de arumã e, em 2001, sua população era de 4.026 indivíduos.
Baré:
São hábeis na confecção de canoas e são especialistas na fabricação de adornos de plumas usados em grandes cerimônias. Sua população era de 39 indivíduos no ano de 2000.
Desana:
Especialistas em certos tipos de cestos trançados (balaios) e cumatás (cesto coador) sua população era de 1.531 indivíduos no Brasil.

E, como há muitas outras etnias, com suas histórias e especialidades, distribuídas em nosso território, não haveria espaço nesta coluna para falar de todas elas. Para consultar mais sobre outros povos indígenas no Brasil, clique nos links sugeridos abaixo (em ´mais sobre o assunto na internet´). Até a próxima.

Fotos: divulgação

Mais sobre o assunto, na internet
Fundação Nacional do Índio - FUNAI > Povos Indígenas
http://www.funai.gov.br
A designer de biojóias Lou Segatte expõe seu artesanato todos os domingos na Feira Omaguás, localizada na Praça dos Omaguás, São Paulo, SP (a praça fica na Av. Pedroso de Morais, próxima a Rua Cardeal Arcoverde)
Você pode conferir sua página no site da feira:
Arte na Praça Omaguás > Expositores > Lou Segatte
http://www.feiraomaguas.com/cms/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=75
E-mail: lousegatte@hotmail.com
Contato: (11) 9269-0377
Mais sobre o assunto, no Portal Terceira Idade
Diálogo Aberto > Arte e Cultura > Matéria Principal Artesanato
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